segunda-feira, outubro 27, 2003
Petição
Via desBlogueador de Conversa, uma petição que vale a pena. Já pensei desprogramar a TVI só para não correr o risco de apanhar com a senhora durante o meu zaping pré-jantar. Estou de dieta, mas tudo tem limites.
sexta-feira, outubro 24, 2003
Catarina…
Catarina é um nome de que gosto bastante, parece-se com catraia e por catraia gosto às vezes de tratar pessoas que me são queridas. A Alice quase que era Catarina.
O facto de, quase todas as semanas umas três ou quatro vezes passar à porta do malfadado prédio onde a desgraça aconteceu, também me abala. Deixaram de ser apenas pequenas idas às compras, antes passava por ali e só me interessava em saber se o Leça ia alto ou se já mal se via debaixo da ponte, agora é uma provação...
Se as Comissões de Protecção de Menores exercessem as suas funções da forma restrita que agora muitos advogam instituições como a Casa Pia e a Casa do Gaiato estariam (já estão) a abarrotar de crianças (e os meninos da D.ª Catalina Pestana vivem todos como reis...), teríamos um constante fluxo de ‘noticias’ na TVI sobre os desgraçados dos papás a quem não deixam ver os seus queridos rebentos e o povo aclamaria por alterações ao sistema.
A realidade é que a vida de muitas crianças foi – bem ou mal – decidida nestas comissões e só agora, da forma mais escabrosa, o facto saltou para a ribalta.
O que falhou à Catarina foi o acompanhamento da assistente social. À Catarina e a milhares de outras crianças, que não chegaram a sofrer a um ponto tão extremo mas mesmo assim sofreram e sofrem.
Qualquer um neste país pare um filho e faz dele o que quiser. Ao fim de três ou quatro dias sai-se do hospital e a sociedade (nós) desresponsabiliza-se sobre o bem estar das crianças. Não há qualquer tipo de cruzamento de dados ou acompanhamento, se os pais a quiserem levar ao Centro de Saúde levam, se não quiserem não levam. Podem abandoná-la em casa duma avó que já mal tem capacidade de cuidar de si própria (quanto e quantos casos não há assim), podem entregá-la permanentemente a amas sem formação alguma.
Se a falta do acompanhamento sistemático das condições de vida das crianças (todas!) é uma falha, nos casos mais problemáticos – como o da Catarina – é negligência grave.
Referências
10-11-2003 • Público.pt • Criança que morreu em Ermesinde "nunca deveria ter sido entregue ao pai"
quinta-feira, outubro 23, 2003
domingo, outubro 12, 2003
Fumar II
Não adianta cortar o fornecimento sem tratar a procura.
Como estão as coisas actualmente já se ouve falar de contrabando e mercado paralelo, se forem criadas restrições à oferta só irá causar mais problemas e aumentar a criminalidade associada ao tabaco.
As novas marcas nos maços de tabaco, aumentando a pressão social, têm um forte efeito no consumidor e, espera-se, fazem com que alguns procurem abandonar o vício.
As fortes reacções contra as novas inscrições que têm surgido aqui e ali contra as novas legendagens, classificando-as como “agressividade boçal, palerma, primária e feia”, mostram que estas estão a surgir o efeito desejado. Paralelamente deveria ser promovida uma campanha publicitária, destinada a não fumadores, lembrando-os do direito que têm de não respirar o fumo dos outros e incitando-os a activamente procurarem diminuir a sua taxa de consumo como consumidores passivos.
É hipócrita insinuar que o estado mantém campanhas anti-tabagistas como mero fogo de vista pois os lucros da venda e dos impostos sobre o tabaco são importantes para o equilíbrio das contas públicas. Os custos ao estado a médio e longo prazo, quer em perca de receitas devido a baixas prolongadas e a reformas antecipadas por incapacidade física, quer em custos de tratamentos – estamos num estado com Serviço Nacional de Saúde – são bem mais elevados.
Como estão as coisas actualmente já se ouve falar de contrabando e mercado paralelo, se forem criadas restrições à oferta só irá causar mais problemas e aumentar a criminalidade associada ao tabaco.
As novas marcas nos maços de tabaco, aumentando a pressão social, têm um forte efeito no consumidor e, espera-se, fazem com que alguns procurem abandonar o vício.
As fortes reacções contra as novas inscrições que têm surgido aqui e ali contra as novas legendagens, classificando-as como “agressividade boçal, palerma, primária e feia”, mostram que estas estão a surgir o efeito desejado. Paralelamente deveria ser promovida uma campanha publicitária, destinada a não fumadores, lembrando-os do direito que têm de não respirar o fumo dos outros e incitando-os a activamente procurarem diminuir a sua taxa de consumo como consumidores passivos.
É hipócrita insinuar que o estado mantém campanhas anti-tabagistas como mero fogo de vista pois os lucros da venda e dos impostos sobre o tabaco são importantes para o equilíbrio das contas públicas. Os custos ao estado a médio e longo prazo, quer em perca de receitas devido a baixas prolongadas e a reformas antecipadas por incapacidade física, quer em custos de tratamentos – estamos num estado com Serviço Nacional de Saúde – são bem mais elevados.
quinta-feira, outubro 09, 2003
Fumar
Em relação aos comentários sobre fumar/não fumar que têm surgido um pouco por todo o lado em sequência dos novos escritos nos maços de tabaco tenho a dizer o seguinte:
Vão fumar para a $&@£ que vos $£%$&!!!
Não gosto de estar empacotado numas escadas rolantes e apanhar com o fumo de quem vai à minha frente, não gosto de estar a comer num restaurante e apanhar com baforadas de fumo vindas da mesa do lado, etc., etc..
É um vício nojento e, infelizmente, a maioria dos viciados – num processo de auto-desculpabilização inconsciente – interpreta todas as criticas ao seu 'inocente' habito como vindas de paranóicos que só sabem implicar porque lhes dá na veneta.
Acho que chega de falinhas mansas, o tabaco mata tanto o fumador como aqueles que involuntariamente são obrigados a respirar o fumo, está mais que provado.
Toda e qualquer campanha que vise reduzir o consumo de tabaco e dificultar o acesso ao mesmo deveria ser bem vinda, basta que apenas uma única pessoa deixe de fumar – ou não inicie a fumar – devido a ela para que o resultado seja claramente positivo.
Vão fumar para a $&@£ que vos $£%$&!!!
Não gosto de estar empacotado numas escadas rolantes e apanhar com o fumo de quem vai à minha frente, não gosto de estar a comer num restaurante e apanhar com baforadas de fumo vindas da mesa do lado, etc., etc..
É um vício nojento e, infelizmente, a maioria dos viciados – num processo de auto-desculpabilização inconsciente – interpreta todas as criticas ao seu 'inocente' habito como vindas de paranóicos que só sabem implicar porque lhes dá na veneta.
Acho que chega de falinhas mansas, o tabaco mata tanto o fumador como aqueles que involuntariamente são obrigados a respirar o fumo, está mais que provado.
Toda e qualquer campanha que vise reduzir o consumo de tabaco e dificultar o acesso ao mesmo deveria ser bem vinda, basta que apenas uma única pessoa deixe de fumar – ou não inicie a fumar – devido a ela para que o resultado seja claramente positivo.
Google News
Volta e meia gosto de ir ao Google News e pesquisar “Portugal”. Por mais estranho que pareça tem-se uma melhor perspectiva do que realmente importante se está a passar neste canto do mundo que através da nossa própria comunicação social.
segunda-feira, outubro 06, 2003
Referências Diárias
Alterações à secção de “Referências Diárias”, adicionados numerosos novos links – alguns há muito em falha – removidos apenas dois.
sexta-feira, outubro 03, 2003
Farmácias católicas recusam venda de pílulas do dia seguinte e medicamentos abortivos
Sendo a “pílula do dia seguinte” e os dispositivos intra-uterinos utilizados sob receita médica e dentro do que se considera um acto médico talvez o melhor seria revogar-lhes a licença.
[Ref: Público]
If you can’t stand the heat, get out of the kitchen
Actualização:
(Segunda-feira, 6 de Outubro, 2003)
Sobre este assunto um excelente post no TheOldMan (procurar no dia 4 de Outubro pois o velhote não nos dá ancoragens nos posts dele)
[Ref: Público]
If you can’t stand the heat, get out of the kitchen
Actualização:
(Segunda-feira, 6 de Outubro, 2003)
Sobre este assunto um excelente post no TheOldMan (procurar no dia 4 de Outubro pois o velhote não nos dá ancoragens nos posts dele)